DCE repudia o golpe de Estado em Guiné-Bissau

O golpe de Estado ocorrido, no último dia 12, aconteceu enquanto o país – um dos mais pobres do mundo – se prepara para o segundo turno da eleição presidencial, marcado para 29 de abril. Os responsáveis pelo levante asseguraram que atuam contra um suposto “acordo secreto” entre Guiné-Bissau e Angola para ajudar na reforma do Exército guineano. O golpe de Estado foi condenado por Estados Unidos, União Africana, Cedeao, Portugal e Conselho de Segurança da ONU, entre outros”, de acordo com o portal Terra.
As forças de segurança da Guiné-Bissau dispersaram uma manifestação que pedia a libertação do primeiro-ministro do país, Carlos Gomes Júnior, que foi detido durante o golpe. Vários manifestantes ficaram feridos.



O primeiro-ministro era o principal candidato nas eleições presidenciais que deveriam ser realizadas ainda neste mês. Acredita-se que ele tenha sido levado para um quartel militar guineense, juntamente com o presidente interino, Raimundo Pereira. Ontem (14), em encontro com partidos políticos locais, os militares que deram o golpe de Estado disseram ter planos de restituir o poder civil.

O DCE repudia a atitude do exército de Guiné-Bissau, que por meio de força ilícita interfere na vida e na decisão democrática da população do país.





foto, enviada por um estudante da UFRGS, de um jovem ferido pelo exército do país.



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