Nos últimos tempos temos acompanhado na internet, sobretudo
nas redes sociais uma fantástica liberdade de expressão e facilidade de
comunicação. Este certamente é um fenômeno que não havíamos contemplado antes.
Muito embora essa ‘facilitação’ da comunicação tenha
facilitado muito para os ativistas políticos e sociais, essa mesma brecha vem
sendo utilizada para a disseminação de preconceitos de todos os tipos.
Ao mesmo tempo que os ativistas vêm utilizando as redes para
semear ideias novas, grupos de ódio utilizam da mesmas ferramentas,
argumentando ‘liberdade de expressão’.
Precisamos ter clareza sobre o que é livre expressão e manifestação do
pensamento e o que é disseminação de ódio.
Segundo a Constituição Brasileira, somos todos iguais,
independente da cor, origem, sexo, identidade de gênero, idade ou religião. Mas
sabemos que esses aspectos não são respeitados na sua totalidade.
Apesar da constituição nos proporcionar essa igualdade, os nossos
direitos não vem sedo respeitados, por isso mesmo existem as diversas frentes
de luta: mulheres, negr@s, indígenas, LGBTTTs, etc...
No entanto, esse ‘fenômeno’, trouxe a tona intolerâncias
explicitas nos diversos meios de comunicação, profundamente debatidos nas redes
sociais. Temos como exemplo as declarações do Deputado
Jair Bolsonaro em um programa de tv. Após negar as declarações, o deputado
foi levado (por esse motivo e tantos outros) diversas vezes pela Comissão de
Ética, por homofobia, sexismo e racismo.
Outro que se aproveitou para disseminar seu ódio, foi o
grupo que alimentava o Blog
Silvio Koerich. O autor inicial propagou a ideia, mas por ser investigado
pelo massacre do Realengo, desistiu do blog, mas um grupo de ‘mascus’ (como
eles se auto proclamam) foi descoberto e preso por sexismo.
Mais recente, foi a punição da estudante de direito, que
durante as eleições de 2010 foi processada
pela OAB por ofensa a nordestinos no twitter. Nos últimos dias ela foi
julgada e condenada por crime de ódio, além de sofrer sérias retaliações
profissionais.
Se você perceber nas redes sociais, nos blogs que acompanha,
em sites diverso, não divulgue: DENUNCIE!
Policia federal: http://www.dpf.gov.br/simba/fale-conosco/denuncias
Letícia P. Maria é militante do Movimento Contestação, filiada ao campo Fortalecer o PSOL, Historiadora e mestranda em Ciências Sociais.
Letícia P. Maria é militante do Movimento Contestação, filiada ao campo Fortalecer o PSOL, Historiadora e mestranda em Ciências Sociais.
Enfim um raciocínio inteligente sobre essas barbaridade da internetE!
ResponderExcluirBarbara Pansera
Isso ai Bárbara!
ResponderExcluirChega de ficar respondendo trolls no face. Se é preconceito, é sexista, se é racista, homofóbico ou se lá o quê, temos que denunciar!
Precisamos também nos preservar dessas coisas!