Marcha pela educação no Chile reúne 70 mil e termina em violência; veja fotos

Uma marcha de estudantes reuniu mais de 70 mil pessoas no centro de Santiago nesta quinta-feira (16), informou o jornal chileno El Mercúrio. Durantes os protestos, que se concentraram na Plaza Los Héroes, um grupo de jovens encapuzados atirou coquetéis molotov, pedras e pedaços de madeira na polícia e foram repreendidos com jatos d’água e bombas de gás lacrimogêneo.

Protestos no Chile contra privatização do ensino

Foto 10 de 14 - Policiais chilenos enfrentam estudantes em protesto.
A violência se deu à parte do ato central dos manifestantes e envolveu apenas uma pequena parte deles, em ruas adjacentes à Plaza Los Héroes.
Os estudantes pedem o fim da privatização do ensino público chileno e o aumento de verbas para as universidades estatais. As mudanças fazem parte de uma reforma educacional promovida pelo presidente de centro-direita Sebastián Piñera.
Apesar dos incidentes, a presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile, Camila Vallejo, comemorou a alta adesão ao movimento. Ela chamou de “gloriosa” a manifestação na Plaza Los Héroes, que se desenvolveu de maneira pacífica em sua maior parte.  
Os organizadores avaliam os participantes em mais de 100 mil, enquanto a polícia fala em 70 mil. A expectativa era de reunir 20 mil pessoas apenas. “A cidadania pede que se regule a educação de mercado, pois queremos terminar com o déficit no financiamento das unidades estatais e, com o lucro, avançar com a gratuidade do ensino”, disse Vallejo.
No ato também estiveram presentes representantes docentes e políticos favoráveis à causa.
*Com informações do jornal chileno El Mercúrio

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