superior, no primeiro ato violento no país desde que o premier David Cameron anunciou seu pacote de corte dos gastos públicos. Ontem, dezenas de milhares de estudantes ganharam a adesão de professores e estudantes do ensino médio, que abandonaram as aulas em Winchester, Cambridge, Leeds e Londres para se
juntar às manifestações. Em Londres, uma van da polícia foi atacada perto do Ministério das Relações Exteriores, com os estudantes subindo no teto do veículo, quebrando vidros e urinando sobre uma das rodas. Testemunhas relatam que uma bomba de gás lacrimogêneo foi jogada dentro da van, enquanto os manifestantes, alguns deles cobrindo seus rostos, batiam nas janelas com bastões. No total, ao menos 13 pessoas ficaram feridas - duas delas, membros da polícia. Um porta-voz relatou que um dos policiais foi atingido e ficou inconsciente enquanto tentava conter os manifestantes em Londres, mas foi levado ao
hospital e passa bem. O outro membro das forças de segurança, uma policial, fraturou a mão. Em outras áreas do Centro de Londres a atmosfera era de festa, com estudantes pulando ao som de dance music, enquanto helicópteros da polícia sobrevoavam a manifestação. Cameron, por meio de seu porta-voz criticou a violência dos protestos. - As pessoas obviamente têm o direito de protestar pacificamente e dentro da lei, mas não há lugar para intimidação ou violência - afirmou o premier britânico.
Manifestantes também protestaram em frente à sede do Partido Liberal Democrata, com o estudantes acusando membros do partido de quebrar a promessa feita durante as eleições de que votariam contra o aumento das anuidades. O vice-primeiro-ministro Nick Clegg defendeu a medida do governo durante visita a uma escola em Londres, para lançar o plano de educação da coalizão. - O que se está vendo é um sistema que vai tornar o acesso à universidade muito mais justo do que é atualmente - disse Clegg. - É indecente que mais jovens de escolas privadas consigam ir para Oxford e Cambridge, do que milhares de outros que saem das escolas a cada ano. Queremos mudar isso. Queremos tornar as universidades abertas e acessíveis a todos. Na Itália, um confronto entre estudantes e policiais acabou com pelo menos duas pessoas presas, 27 acusadas de vandalismo e oito agentes de segurança feridos, segundo as autoridades. O protesto é contra uma reforma do Ministério da Educação, que prevê cortes orçamentários para o setor.
(*) Com agências internacionais
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