http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/pai-usa-saias-para-apoiar-filho-5-anos-192554815.html
Apesar da matéria não ter tido grande repercussão, achei fundamental a manifestação quanto a mesma como reflexão "breve" de como essas pautas estão inseridas e vistas na sociedade hoje.
Lendo sobre o pai de saias e o filho de vestidos, me peguei pensando em algumas coisas.
Me vi analisando sobre o assunto, e por mais que saibamos as explicações e reflexões sobre vivermos em uma sociedade machista, ainda há momentos no qual fazemos questionamentos aparentemente meros, porém, que nos pegam sem explicação imediata e concreta.
Apesar da matéria não ter tido grande repercussão, achei fundamental a manifestação quanto a mesma como reflexão "breve" de como essas pautas estão inseridas e vistas na sociedade hoje.
Lendo sobre o pai de saias e o filho de vestidos, me peguei pensando em algumas coisas.
Me vi analisando sobre o assunto, e por mais que saibamos as explicações e reflexões sobre vivermos em uma sociedade machista, ainda há momentos no qual fazemos questionamentos aparentemente meros, porém, que nos pegam sem explicação imediata e concreta.
É sabido que viver em uma sociedade machista, é estar historicamente
e culturalmente submetidos à mesma. Submetidos à reprodução da mesma,
submetidos à opressão da mesma, e submetidos à adaptação da mesma. Por um
período que vem desde aos primeiros contatos com a sociedade, até o decorrer da
vida. Desde as panelinhas e os carrinhos, o rosa e o azul, propriamente ditos e
impostos, cada um para um gênero e com uma utilidade e pra opostos incentivos.
E, ainda sim, não consigo parar de pensar em questionamentos semelhantes e
certas vezes, iguais, ao por que "mulher não, homem sim" ou
vice-versa quanto às roupas, o nudismo, rótulos impostos como a constituição
família, vida sexual, carreira, papel na sociedade e afins.
Não consigo, jamais, deixar de pensar no porque a vontade de
usufruir dos meios e experiências não habitualmente padronizados por gênero, têm
necessariamente de ser vinculada a mais uma espécie repugnante de preconceito:
homofobia!
Orientação sexual, sexo, e igualdade de gênero serão até
quando pejorativamente classificados e "deduzidos" de acordo com
convenções reacionárias? Até quando acharemos natural viver e conviver com
tamanhas injustiças? Até quando acharemos que o machismo e a homofobia é gostar
de cerveja, bunda e carne, banalizar e chamar de "humor" ou
"publicidade" formas de apologia à opressão e de violência ao homossexual,
e a mulher? Quebremos as “boas normas” e o conservadorismo, lutemos pela
conscientização e não reprodução do preconceito como toda e qualquer forma,
saibamos reconhecer e incentivar atitudes como esta, e mais do que tudo: FAÇAMOS!
“Ninguém nasce machista, ninguém nasce racista, ninguém nasce homofóbico: torna-se!”
Escrito pela militante do Movimento Contestação Luiza Castro.
“Ninguém nasce machista, ninguém nasce racista, ninguém nasce homofóbico: torna-se!”
Escrito pela militante do Movimento Contestação Luiza Castro.
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