Protesto termina em confrontos de rua durante greve na Grécia

Mais de 20 mil foram às ruas de Atenas contra medidas de austeridade. Parlamento aprovou mais cortes de gastos exigidos pela União Européia. Do G1, com agências internacionais imprimir A polícia da capital da Grécia, Atenas, usou gás lacrimogêneo contra manifestantes que atiraram bombas artesanais em dois hotéis de luxo diante do Parlamento, nesta quarta-feira (15), aumentando a tensão durante protestos contra medidas de austeridade fiscal. Horas antes, o Parlamento havia aprovado reformas e cortes de gastos que foram estabelecidos como condições para o país receber um pacote de ajuda de 110 bilhões de euros da União Européia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para ajudar a Grécia a combater sua dívida. Trabalhadores em greve já tinham paralisado vôos e o transporte público e fecharam escolas.
Quando a marcha contra austeridade com 20 mil pessoas chegou ao Parlamento, cerca de 200 manifestantes de esquerda atacaram o ex-ministro conservador Kostis Hatzidakis com paus e pedras, aos gritos de 'Ladrões' e 'Vergonha'. Guarda-costas tenta proteger o ex-ministro Kostis Hatzidakis, que sangra após ter sido agredido por esquerdistas com paus e pedras nesta quarta-feira (15) em Atenas. Manifestantes enfrentam polícia nesta quarta-feira (15) no centro de Atenas. Uma testemunha disse à Reuters que o rosto do ex-ministro ficou coberto de sangue enquanto ele tentava se proteger em um prédio. Com uma confortável maioria parlamentar, e com o futuro do pacote de ajuda em jogo, o governo socialista dificilmente vai voltar atrás das medidas de austeridade. A Câmara dos Deputados transformou em lei medidas que cortam os salários de empresas estatais de ônibus e ferrovias. Antes da escalada violenta dos protestos, Llias Lliopoulos, secretário-geral do  sindicato dos servidores civis ADEDY, disse à Reuters: 'Precisamos enviar uma mensagem ao governo de que não vamos aceitar as medidas que nos levam apenas à pobreza e ao desemprego.' 'Nós não vamos ceder, vamos prevalecer', acrescentou. Navios ficaram parados nos portos, hospitais estavam trabalhando com número mínimo de funcionários e ministérios fechando por falta de funcionários. Com o transporte público parado, as vias principais do centro de Atenas pareciam mais estacionamentos, dado o pesado tráfego e muitos motoristas tinham dificuldade em chegar ao trabalho. Os jornalistas também aderiram à greve e não havia transmissão por TV ou rádio. 'É bom as pessoas tomarem as ruas. Eles tiraram nossos direitos. Paciência tem limites; temos crianças e empréstimos para pagar', disse o funcionário de banco George Mihalopoulos, de 57 anos. Aeroporto internacional Eleftherios Venizelos, em Spata, perto de Atenas, estava praticamente deserto durante a greve.

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