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Estudantes pedem melhorias no sistema de cotas da Ufrgs


Após cinco anos, universidade avalia implantação definitiva

Mobilização chamou atenção para mudanças nas cotas
Crédito: Vinicius Roratto
Dezenas de alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) realizaram protesto nesta segunda-feira no campus em Porto Alegre para propor melhorias no sistema de cotas. Após cinco anos da implantação experimental, a Ufrgs faz uma reavaliação e deve definir até o final do semestre se as cotas passarão a ser definitivas.

A mobilização dos estudantes contou com o uso de alto-falantes, cartazes e faixas, para divulgar as propostas do Diretório Central dos Estudantes (DCE). A secretária-geral, Adriana Corrêa, que é cotista e está no 7º semestre de biomedicina, conta que uma das reivindicações é pela ampliação das cotas.

Atualmente, são 15% para autodeclarados negros oriundos de escolas públicas e 15% para alunos provenientes do ensino público. O grupo pede que sejam destinadas 25% das vagas para estudantes de escolas públicas e 25% para negros, independente de onde estudou anteriormente.

Outra solicitação é de cotas para deficientes, a exemplo do que ocorre na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), que dispõe de 10% das vagas para pessoas com algum tipo de problema físico. Além disso, o DCE pede a concessão de assistência estudantil a cotistas, como já é feito em universidades do Rio de Janeiro, por exemplo.

2 comentários:

  1. Lamentável. Povo sem base., sem educação, sem investimento(e nem interesse político) na educação básica. Ilusão empurrar pessoas descapacitadas para dentro da universidade. Nivelamento por baixo. Todos perdem e quem paga é a classe média.Viva o Brasil do "faz de conta". É uma medida racista pois reforça e /ou sugere uma incapacidade dos negros e dos alunos de escola pública alcançarem por seus próprios méritos uma vaga.

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  2. Cota é acesso a universidade.
    Povo sem educação não tem acesso. Povo sem informação nem sabe que a universidade pública é direito.

    Tivemos medidas racistas por anos, ao convencer o negro que a universidade não er um espaço apropriado. A meritocracia é excludente e, jamais teremos uma escola básica de qualidade se as pessoas mais simples não tiverem acesso a universidade.
    Investimento sim, na educação básica e superior. Sobretudo uma universidade pública e popular de verdade. Educação pública e de qualidade para o estudante de escola pública, para o pobre e para o negro!

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