Nossas capas e espadas

Infelizmente, graças à minha rotina, o tempo que eu consigo disponibilizar para a militância, para a minha presença em reuniões, ocupações, protestos ou qualquer outra atividade é bastante reduzido. É algo que vem me incomodando há pelo menos dois anos, quando iniciei efetivamente a luta contra as injustiças sociais que estão aí presentes.
Entretanto, coloquei-me em um estado de cego ao não perceber uma arma que estava a todo tempo dentro do meu cotidiano: a Palavra.
Sou aluno de letras, não um escritor, mas obviamente vivo constantemente em contato com a Palavra. Descobri com ela que posso dialogar com as pessoas, com quem me lê, e obter uma atitude responsiva. Posso colocar o outro em um movimento de reflexão ou rejeição sobre um tema ou mesmo de afirmação sobre uma crença já estabelecida.
Há pessoas que participam neste mesmo blog que manejam o layout e as atualizações, há pessoas que criam faixas e adesivos, há pessoas que militam fisicamente, há pessoas que organizam o movimento e há pessoas que acumulam diversas dessas funções. Todas estão conscientes da necessidade da luta contra a economia de mercado. 
Hoje, um pouco atrasado, percebo a importância de todas essas atividades, pois a militância não se resume ao que é visivelmente mais impactante, que é a participação in loco, mas sim ao conjunto de elementos que possuem o seu espaço e peso. Que o diga a Avaaz, por exemplo.
Por isso deixo aqui a proposta de uma luta cada vez mais acirrada contra o Capital, e que todos que leem esse blog participem, com os recursos que temos à disposição. Se não for pessoalmente, como acredito que a maior parte gostaria, com o que puder contribuir. Para a sociedade mais justa que queremos, toda ajuda é necessária e praticamente toda arma é válida.

Vicente
Aluno de Letras PUCRS
Militante do Movimento Contestação

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