Usuários do parque fazem protesto


 Quem quer continuidade do local defende contato de alunos com animais<br /><b>Crédito: </b>  antônio sobral
Quem quer continuidade do local defende contato de alunos com animais
Crédito: antônio sobral
Usuários do Parque da Redenção organizam neste domingo, às 11h, um ato contra o projeto da primeira-dama de Porto Alegre, Regina Becker, que pretende fechar o Minizoo criado em 1934 que fica no local e abriga 85 animais. A mobilização ocorre em frente ao Monumento ao Expedicionário. Os representantes da entidade querem que a decisão seja tema de debate público.

Um dos integrantes do Conselho de usuários da Redenção, Roberto Jakubaszko, cobra mais clareza da prefeitura sobre o assunto. "Por que de uma hora para outra se resolve fechar o Minizoo sem qualquer discussão com a comunidade? Também estranhamos que a primeira-dama tenha esse poder, afinal o Parque da Redenção é um patrimônio tombado", argumenta.

Outro ponto levantado pelo frequentador da Redenção é a questão histórica do local. "Quantas gerações já estão acostumadas a visitar o parque? Além disso, é um local próximo que as escolas podem levar os alunos para que tenham um contato direto com os animais", diz.

Jakubaszko questiona a "falta de vontade" da prefeitura em investir nas melhorias solicitadas pelo Ibama. "A população quer a permanência do Minizoo. Antes de pensar na sua vontade é preciso atender aos interesses dos cidadãos", diz. Caso confirmada a retirada do Minizoo, o local será área de educação ambiental permanente. "Educação se faz com os animais presentes. Querem transformar o parque em uma praça. A Redenção nunca esteve tão mal cuidada. Falta pessoal. A manutenção básica do Minizoo seria suficiente para resolver os problemas onde ficam os bichos", completa Jakubaszko.

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