Em 6 de junho de 2007 a revista (não) Veja trouxe na capa a foto dos irmãos gêmeos idênticos Álex e Alan. Segundo matéria que segue um pequeno trecho abaixo, os dois prestaram vestibular e buscaram o sistema de cotas, porém, um foi considerado negro e outro branco. Por quê? Como assim?
São gêmeos. São gêmeos idênticos. A falha aconteceu e serviu como pano de fundo para uma matéria tendenciosa que tentava mostrar assim que qualquer um branco poderia ser considerado negro e qualquer negro branco. É fato que houve erro. É fato que não como medir a cor tencidade de cor de pele de cada ser humano brasileiro. Porém, a matéria foi usada e repercutiu naquele ano como uma tentativa de barrar as cotas. Se era tão rico em falhas, como prosseguir adiante?
Porém as cotas seguiram a diante e hoje comprovadamente os ingressante por via das cotas diferente do que se previa, tem desempenho tão bom quanto muitos que não ingressam pelo sistema de cotista. O erro não voltou a se repetir (não dessa forma grotesca, uma vez que Alan e Álex são idênticos) e hoje, as cotas voltam ao centro das discussões. O Democratas - partido neo-liberal e filhote da ditadura militar brasileira entrou com ação questionando as cotas raciais. Foi criado um manifesto com assinatura de intelectuais de diversas áreas a exemplo de Ruth de Souza, atriz e João Ubaldo Ribeiro - pseudo imortal da Academia Brasileira de Letras. O senador Demostenés Torres tem cada vez mais ido à mídia bater nas cotas e tentar desmontar o sistema que ele entende e prega ser racista e mais excludente.
Segundo matéria da VEJA Frei David teria 68,2% de africanidade e 30,8% de européia e 1% de ameríndia.
O que o senador Demostenés Torres não aceita e nem quer ver é que há resultado no sistema de cotas. Que há avanços nessa política e que como muitas outras carece de aprimoramento e ser acertada.
A defesa das cotas se dar por entendimento que de fato é acertada essa polítca, não é excludente e racista como pregam alguns, como os membros do Partido Democratas e tem muito a ser aprimorada e servir de referência como política reparatória.
Atleta Daiane dos Santos, segundo VEJA 39,4% africanidade, 40,8% européia e 19,5 ameríndia.
Alagoano, cantor e compositor Djavan apareceu com 65% africano e 4,9 ameríndia e 30,1% européia.
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