Emanuel Cancella: “Os estudantes são insubstituíveis nessa luta em defesa do nosso petróleo”



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Os dirigentes do Sindipetro-RJ participaram, nesta segunda-feira (17/1), de duas atividades do movimento estudantil: no ato público, no Maracanãzinho, em defesa de 10% do PIB e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação, bem como na manifestação de rua que teve como bandeira o combate aos leilões do nosso petróleo, entre outras questões


O ato aconteceu durante os encontros conjuntos da União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), respectivamente o 13º Conselho Nacional de Entidades de Base (CONEB) e o 1º Encontro Nacional de Grêmios Estudantis, iniciados no sábado (15/1), com término nesta terça-feira (18/1).
O secretário-geral do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella, avaliou que foi muito importante a participação dos petroleiros nos atos promovidos pelo movimento estudantil.

Com palavras de ordem, faixas e cartazes em defesa do petróleo brasileiro, os estudantes ocuparam as ruas fizeram um ato em frente ao Edifício Sede da BR Distribuidora, no bairro do Maracanã.

Emanuel Cancella avaliou positivamente a participação dos petroleiros nas manifestações. “Nós ficamos muito gratos com as iniciativas dos estudantes, pois eles são o nosso público alvo – estudantes de todo o Brasil. Eles puxaram palavras de ordem, como 'Leilão é privatização', 'O petróleo é nosso, não abrimos mão', entre outras. Então, é muito bom termos essas palavras de ordem unificadas por estudantes de todo o Brasil”.

  

Cancella destacou, ainda, que “os petroleiros se sentem honrados” por serem convidados tanto pela direção da UNE como pela oposição para participar dos encontros na UFRJ, na Ilha do Fundão, bem como no ato do Maracanãzinho. “Os estudantes são insubstituíveis nessa luta, não podemos abrir mão de ninguém. Iremos conversar também com outras entidades estudantis que, infelizmente, não estão participando por diferenças políticas”, destacou Cancella.

Sobre a proposta dos estudantes de que 50% do Fundo Social do Pré-Sal seja destinado à educação, Cancella disse que o novo marco regulatório definido no governo Lula “avança, é nacionalista e estatizante, pois fortalece a Petrobrás. E a destinação de 50% do Fundo Social para a educação também avalio como um avanço”.

  

Cancella observou que os petroleiros querem ir além dessas propostas. “Nós não aceitamos que a Petrobrás, no novo marco, fique com apenas 30% do nosso petróleo e os outros 70% vai para o regime de partilha. Então, a nossa luta é que 100% do petróleo seja do povo brasileiro, com Petrobrás 100% pública, a volta do monopólio estatal do petróleo, o fim dos leilões, e a revisão dos que já foram realizados”.

  

O dirigente do Sindipetro-RJ destacou que o Brasil “não pode se dá o luxo de fazer leilões do nosso petróleo”. O país, lembrou Cancella, tem muitas questões sociais para serem resolvidas. Ele lembra que os recursos oriundos da exploração do Pré-Sal serão decisivos para resolver, por exemplo, tragédias como a da Região Serrana do Rio. Lembrou que o país tem grande carência de moradias populares, os setores saúde e educação estão precários. Sublinhou, também, que o Pré-Sal será decisivo para investir em segurança, gerar empregos, melhorar os salários, fazer a reforma agrária, “o Brasil é o único país de dimensões continental que ainda não fez a reforma agrária”.

Fonte: José Carlos Moutinho (jornalista) / Agência Petroleira de Notícias.

Fotos: Samuel Tosta.

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