Somos o Coletivo Nacional Levante, grupo de Oposição de Esquerda a direção majoritária da UNE. Percebemos que o ano de 2010 nos reserva grandes desafios, assim como para todos os movimentos sociais combativos. A ofensiva das forças do Estado brasileiro sobre os movimentos não cessam, e seguimos lutando por uma educação pública, de qualidade para todas e todos.
Nessa conjuntura adversa, novas formas de resistência surgem, em mobilizações locais e nacionais. Nas Universidades Federais, há um processo de precarização da universidade pública com a abertura de vagas, pois não temos investimento proporcional, comprometendo o acesso prometido pelo Governo Lula. Encontramos aumentos absurdos de mensalidades na virada do ano em inúmeras Instituições de Ensino Superior Particulares, deixando de fora da universidade divers@s estudantes por conta da inadimplência, afrontando-@s em seu direito constitucional à educação.
Hoje, a bandeira da autonomia do movimento estudantil a partidos, governos e reitorias nunca se fez tão necessária e consequente. Outra bandeira fundamental é a luta pela unidade de toda a oposição política a atual direção UNE, que vendeu sua história de luta de defesa das/os estudantes para o Governo Federal e seus aliados nos estados, como o governo do caveirão de Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, que avança em um processo de extermínio da juventude.
Essa unidade infelizmente não vem sendo construída na prática, uma realidade que precisamos mudar!
Levantamos, por isso, a retomada da proposta de construção de um Fórum de Mobilização dos Estudantes para cumprir um papel muito importante: unir a esquerda do movimento estudantil e fazê-la andar ao lado dos movimentos sociais combativos desse país, hoje referenciados na Nova Central Sindical e no MST, em especial. Faremos todos os esforços para conquistarmos, junt@s, uma nova etapa de organização d@s estudantes, assim como para alcançar um novo patamar nas lutas nas universidade.
Fizemos parte da chapa de Oposição de Esquerda da UNE no último Congresso dessa entidade. Lamentamos que @s diretor@s organizad@s na atual gestão da UNE, que se reivindicam oposição à direção marjoritária, ainda não apontaram para uma construção além da agenda da entidade. O papel da Oposição de Esquerda da UNE deve ser o de unir àquelas/es estudantes com referência na sua principal entidade nacional com muit@s outros sem esperanças na sua disputa, como @s organizad@s na ANEL ou @s que não se organizam em entidades nacionais gerais, que militam no movimento nacional através das Executivas e Federações de Curso.
Não participaremos da reunião de diretoria do pleno da UNE desse fim de semana, assim como da reunião puxada pelo campo Contraponto da Oposição de Esquerda da UNE. Em nossa opinião, infelizmente, o desrespeito a uma relação política democrática entre os grupos que a reivindicam se consolidou como prática recorrente da mesma, o que nos levou a não fazer parte da diretoria da atual gestão. Decisão da qual não nos arrependemos e que não nos impediu de construir um movimento estudantil autônomo e radicalmente democrático, tanto nas universidades nas quais atuamos quanto nos outros movimentos sociais.
Esperamos que, com essa mensagem, os campos nacionais presentes na reunião do fim de semana refletissem e estendessem a mão para uma iniciativa política de reconduzir o que tod@s os setores combativos, dentro e fora da UNE deveriam estar prioritariamente preocupados: a unidade!
Nessa conjuntura adversa, novas formas de resistência surgem, em mobilizações locais e nacionais. Nas Universidades Federais, há um processo de precarização da universidade pública com a abertura de vagas, pois não temos investimento proporcional, comprometendo o acesso prometido pelo Governo Lula. Encontramos aumentos absurdos de mensalidades na virada do ano em inúmeras Instituições de Ensino Superior Particulares, deixando de fora da universidade divers@s estudantes por conta da inadimplência, afrontando-@s em seu direito constitucional à educação.
Hoje, a bandeira da autonomia do movimento estudantil a partidos, governos e reitorias nunca se fez tão necessária e consequente. Outra bandeira fundamental é a luta pela unidade de toda a oposição política a atual direção UNE, que vendeu sua história de luta de defesa das/os estudantes para o Governo Federal e seus aliados nos estados, como o governo do caveirão de Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, que avança em um processo de extermínio da juventude.
Essa unidade infelizmente não vem sendo construída na prática, uma realidade que precisamos mudar!
Levantamos, por isso, a retomada da proposta de construção de um Fórum de Mobilização dos Estudantes para cumprir um papel muito importante: unir a esquerda do movimento estudantil e fazê-la andar ao lado dos movimentos sociais combativos desse país, hoje referenciados na Nova Central Sindical e no MST, em especial. Faremos todos os esforços para conquistarmos, junt@s, uma nova etapa de organização d@s estudantes, assim como para alcançar um novo patamar nas lutas nas universidade.
Fizemos parte da chapa de Oposição de Esquerda da UNE no último Congresso dessa entidade. Lamentamos que @s diretor@s organizad@s na atual gestão da UNE, que se reivindicam oposição à direção marjoritária, ainda não apontaram para uma construção além da agenda da entidade. O papel da Oposição de Esquerda da UNE deve ser o de unir àquelas/es estudantes com referência na sua principal entidade nacional com muit@s outros sem esperanças na sua disputa, como @s organizad@s na ANEL ou @s que não se organizam em entidades nacionais gerais, que militam no movimento nacional através das Executivas e Federações de Curso.
Não participaremos da reunião de diretoria do pleno da UNE desse fim de semana, assim como da reunião puxada pelo campo Contraponto da Oposição de Esquerda da UNE. Em nossa opinião, infelizmente, o desrespeito a uma relação política democrática entre os grupos que a reivindicam se consolidou como prática recorrente da mesma, o que nos levou a não fazer parte da diretoria da atual gestão. Decisão da qual não nos arrependemos e que não nos impediu de construir um movimento estudantil autônomo e radicalmente democrático, tanto nas universidades nas quais atuamos quanto nos outros movimentos sociais.
Esperamos que, com essa mensagem, os campos nacionais presentes na reunião do fim de semana refletissem e estendessem a mão para uma iniciativa política de reconduzir o que tod@s os setores combativos, dentro e fora da UNE deveriam estar prioritariamente preocupados: a unidade!
5 de março de 2010
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