ZH 09/11/2009 | 13h09min
Secretário de Assistência diz que assunto não é da alçada da universidade gaúcha
O caso da estudante Geisy Villa Nova Arruda, expulsa da Universidade Bandeirante (Uniban), de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, após a polêmica sobre seu vestido curto, repercutiu na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) pressionam a reitoria por uma posição em relação ao caso da estudante. Eles se encontraram com secretário de Assistência Estudantil da UFRGS, Edilson Nabarro, no início da tarde desta segunda-feira. Além disso, preparam manifesto para ser entregue à instituição.
— Queremos que a universidade entre junto com o MEC na cobrança à Uniban por ter expulsado a estudante por um motivo injusto e não ter expulsado os agressores — afirmou a coordenadora geral do DCE e estudante de Medicina, Barbara Kilpp.
Geisy Villa Nova Arruda foi hostilizada por estudantes no dia 22 de outubro e deixou a universidade escoltada pela polícia.
— Vamos demonstrar nossa inconformidade. A estudante tem o direto de sair vestida como ela achar melhor — afirmou a estudante de Ciências Sociais, Kátia Azambuja, integrante Coletivo de Mulheres da universidade.
O secretário de Assistência Estudantil da UFRGS, Edilson Nabarro, no entanto, ponderou que a universidade não pode fazer nada em relação ao caso.
— Isso não é assunto da alçada da UFRGS. Sugeri aos alunos que encaminhassem o pedido a Consun (Conselho Universitário da UFRGS) e vou colocar para o reitor que recebi os alunos, que pediam que a universidade apoiasse a aluna de São Paulo — afirmou Nabarro.
A UFRGS não tem uma posição a respeito no momento e não temos registro de episódio de tal natureza na universidade, apesar de não aprovarmos a atitude de São Paulo — completou.
Os alunos também exigem a instalação de um sistema de ouvidoria colegiado, integrado por estudantes, professores e funcionários, que apure denúncias de preconceito na universidade.
— Para que a UFRGS não vire a Uniban — afirma Barbara.
Na sexta-feira, os estudantes irão propor ato de protesto "Saia de saia na universidade".
O caso da estudante Geisy Villa Nova Arruda, expulsa da Universidade Bandeirante (Uniban), de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, após a polêmica sobre seu vestido curto, repercutiu na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) pressionam a reitoria por uma posição em relação ao caso da estudante. Eles se encontraram com secretário de Assistência Estudantil da UFRGS, Edilson Nabarro, no início da tarde desta segunda-feira. Além disso, preparam manifesto para ser entregue à instituição.
— Queremos que a universidade entre junto com o MEC na cobrança à Uniban por ter expulsado a estudante por um motivo injusto e não ter expulsado os agressores — afirmou a coordenadora geral do DCE e estudante de Medicina, Barbara Kilpp.
Geisy Villa Nova Arruda foi hostilizada por estudantes no dia 22 de outubro e deixou a universidade escoltada pela polícia.
— Vamos demonstrar nossa inconformidade. A estudante tem o direto de sair vestida como ela achar melhor — afirmou a estudante de Ciências Sociais, Kátia Azambuja, integrante Coletivo de Mulheres da universidade.
O secretário de Assistência Estudantil da UFRGS, Edilson Nabarro, no entanto, ponderou que a universidade não pode fazer nada em relação ao caso.
— Isso não é assunto da alçada da UFRGS. Sugeri aos alunos que encaminhassem o pedido a Consun (Conselho Universitário da UFRGS) e vou colocar para o reitor que recebi os alunos, que pediam que a universidade apoiasse a aluna de São Paulo — afirmou Nabarro.
A UFRGS não tem uma posição a respeito no momento e não temos registro de episódio de tal natureza na universidade, apesar de não aprovarmos a atitude de São Paulo — completou.
Os alunos também exigem a instalação de um sistema de ouvidoria colegiado, integrado por estudantes, professores e funcionários, que apure denúncias de preconceito na universidade.
— Para que a UFRGS não vire a Uniban — afirma Barbara.
Na sexta-feira, os estudantes irão propor ato de protesto "Saia de saia na universidade".
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