Oposição de esquerda cresce e polariza Congresso
** Posição do Movimento Contestação
.
Entre os dias 15 a 19 de julho ocorreu em Brasília o 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes, com mais de 6 mil participantes, dentre delegados, delegadas e observadores. O espaço é o maior fórum deliberativo da entidade, que elegeu sua nova diretoria mais uma vez com presidência do grupo político União da Juventude Socialista, ligado ao PCdoB. Dentre as chapas escritas, somente 3 chapas tiveram votação: “Avançar nas mudanças” com 2018 votos (70%) e “Oposição de Esquerda” com 410 (14%) polarizam o congresso com avaliações distintas sobre o governo lula e a concepção de movimento estudantil.
** Posição do Movimento Contestação
.
Entre os dias 15 a 19 de julho ocorreu em Brasília o 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes, com mais de 6 mil participantes, dentre delegados, delegadas e observadores. O espaço é o maior fórum deliberativo da entidade, que elegeu sua nova diretoria mais uma vez com presidência do grupo político União da Juventude Socialista, ligado ao PCdoB. Dentre as chapas escritas, somente 3 chapas tiveram votação: “Avançar nas mudanças” com 2018 votos (70%) e “Oposição de Esquerda” com 410 (14%) polarizam o congresso com avaliações distintas sobre o governo lula e a concepção de movimento estudantil.
No centro da polêmica tinham questões como à relação da UNE com o governo federal, alvo de muitas críticas inclusive da grande mídia. A defesa de um movimento estudantil autônomo e de luta, apesar de minoritária, foi representada com a maior chapa de Oposição dos últimos anos. Apesar de pequena, algumas vitórias importantes se somaram aos setores de oposição como a entrada formal da UNE na campanha “O Petróleo tem que ser nosso”, organizada por movimentos sociais como o MST, Intersindical, Conlutas, CUT, e petroleiros da FNP e FUP.
Levante! - A militância do Levante fez parte da chapa da Oposição. Essa proposta vem sendo debatida há quase um ano e contou com um encontro nacional de fundação no Fórum Social Mundial de Belém. A defesa de radicalização da democracia no movimento estudantil e nos movimentos sociais é o carro chefe do Levante, assim como a oposição aos governos que atacam os direitos estudantis, como é Lula, Sérgio Cabral no Rio de Janeiro, Serra em São Paulo e Yeda Crusius no Rio Grande do Sul. Além disso, a busca de unidade dos lutadores e lutadoras é grande tarefa desse grupo político que surge para levantar a esquerda do ME e fazer dela algo muito diferente no futuro do que vemos na atual direção majoritária da UNE.
.
Texto de Vinícius Almeida
Diretor da Une na gestão anterior e militante do Levante
.
Confira algumas imagens do Conune
.
-> Veja a íntegra das fotos do Coletivo Levante no Congresso da UNE
0 comentário(s):
Postar um comentário
Deixe sua sugestão, crítica ou saudação juntamente com seu contato.