A educação não pode pagar pela corrupção!

Impeachment de Yeda já!
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O Rio Grande merece que seja honrada a tradição política que o caracteriza. Assim, que esta tarefa está nas mãos da Assembléia Legislativa já que começam a serem confirmadas, por documentos oficiais do Ministério Público Federal, as denúncias de corrupção sobre o Governo Yeda.
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Um povo que faz do seu estado um dos mais importantes da Federação não pode conviver com a inconteste corrupção envolvendo o Palácio Piratini, enquanto suas necessidades não são atendidas, até pela falta que fazem os milhões desviados das suas finalidades.
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É chegada a hora de a Assembléia Legislativa honrar o slogan gravado nos muros daquela casa: “Povo sem Parlamento é povo escravo”. O Parlamento Gaúcho tem, hoje, diante de si os fatos e a opinião pública como a pesquisa Datafolha do final de maio que já mostrava que 60% acreditava na existência de corrupção no governo gaúcho, que 70% destes defendiam o impeachment da governadora e 88% eram favoráveis à CPI.
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Agora, com a divulgação de documentos oficiais do Ministério Público Federal, que confirmam as denúncias apresentadas em fevereiro pelo PSOL, o Parlamento não pode fazer “ouvidos moucos” aos fatos já que se negou a realizar antes as investigações através de uma CPI.
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O Rio Grande espera uma atitude, pois se a situação política é de crise, a crise social tem aumentado pela inoperância do governo. A epidemia do crack é surpreendente; mais de 60 mil estudantes de 7 a 14 anos estão fora da escola; nas escolas quando não faltam funcionários e professores pela ausência de concurso é sua saúde debilitada que os afasta, ou o grau de endividamento em que se encontram pela ausência de reajustes salariais. Além disso, os dados do IBGE nos chocaram, pois são 800 mil gaúchos passando fome. Quem vai responder por isso? Onde está o governo? E o Parlamento, que deve fiscalizar o Executivo, o que tem a dizer?
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O Parlamento votou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2010, para a qual tínhamos emendas do cumprimento dos 35% em Educação e os 12% para a Saúde, que foram rejeitadas pelos aliados do governo. Será um orçamento de um governo sob suspeita, sem legitimidade política e social.Pensamos que se o Ministério Público Federal opera com uma lentidão incompreensível, cabe ao Parlamento encaminhar o afastamento da Governadora e instalar o processo de impeachment para apurar todas as responsabilidades sejam no campo eleitoral e, principalmente, com o dinheiro público. Assim que está nas mãos dos Senhores Deputados honrar também nosso Hino Riograndense que diz “Sirvam nossas façanhas de modelo a toda a terra”.
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Se Brasília protege absurdamente Sarney, o Rio Grande deve mostrar que aqui deve se proteger o povo, o patrimônio público e a história política de nossa gente e não os corruptos. Então, ou os parlamentares fazem sua parte ou será o próprio Povo que o fará com mobilização, como as que ocorreram no dia 16 de julho, em que os trabalhadores em educação junto com outras entidades denunciaram a situação da educação na frente da mansão comprada pela governadora com o sujo dinheiro da corrupção. Por isso, foi legítimo o ato em frente a sua casa, contra este governo, certamente o mais corrupto que este estado já teve, e que deve ser rechaçado por todos (as) educadores (as), pois só com a derrota desta política derrotaremos o ataque ao plano de carreira, o arrocho salarial, as escolas de lata, o desmonte do ensino e a corrupção generalizada que se instalou no estado, além da própria governadora que nos acusou de “torturadores de crianças”.
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Em defesa do ensino público de qualidade, FORA YEDA !!!
Texto de Neiva Lazzarotto - Vice-presidente do CPERS

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