Após longos e duros debates, o Senado e a Câmara de Deputados do Uruguai aprovaram norma que declara que os crimes cometidos durante a ditadura militar são de lesa humanidade e, portanto, imprescritíveis. A sua sanção é o primeiro passo para suprimir a lei uruguaia que anistiava os militares e policiais acusados por crimes cometidos durante a ditadura de 1973 a 1985.
Página/12
Após um longo debate, a Câmara de Deputados do Uruguai aprovou na madrugada desta quinta-feira a norma que declara que os crimes cometidos durante a ditadura militar são de lesa humanidade e, portanto, imprescritíveis. A sua sanção é o primeiro passo para suprimir a lei uruguaia que anistiava os militares e policiais acusados por crimes cometidos durante a ditadura de 1973 a 1985, posto que reestabelece a pretensão punitiva do Estado, permita que o Poder Judiciário siga adiante com os processos envolvendo violações dos direitos humanos e responde à sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) no caso da nora do poeta argentino Juan Gelman.
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