Professores de Minas Gerais votam pela continuidade da greve e tomam ruas de BH


240811_manif2Diário Liberdade - Na tarde desta quarta-feira cerca de 7 mil professores da rede estadual do estado de Minas Gerais decidiram manter a greve que já vai para o terceiro mês.

Milhares de educadores se reuniram na porta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para discutir em assembleia as propostas apresentadas pelo governo de Antonio Anastasia (PSDB). O Sind-UTE, Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, apresentou aos professores, em assembleia, as propostas do governo, que não alteram o piso salarial, e foram rejeitadas de modo unânime em assembleia.
Aprovada a continuidade da greve, os professores se uniram aos trabalhadores rurais do Movimento dos Sem Terra – MST –, que também estão em protesto por assentamentos no INCRA de Belo Horizonte, e marcharam unidos rumo à Praça Sete, no coração do Centro da capital mineira.
A assembleia foi a maior de todas deste período de greve, congregando professores estaduais, professores da UFMG apoiadores do movimento, alunos da rede estadual, estudantes universitários e movimentos sociais. Chegando ao centro da cidade a manifestação foi saudada por moradores dos prédios que apoiaram os manifestantes com chuvas de papel picado e palmas. Alguns poucos motoristas presos no trânsito também se mostraram solidários à manifestação dos professores. 
Os professores exigem o pagamento do piso salarial nacional de R$ 1.187,97 para uma jornada de 40 horas semanais. Ainda nesta quarta-feira o Supremo Tribunal Federal – STF – publicou um acórdão no Diário da Justiça que garante aos servidores públicos o pagamento do piso salarial nacional. Com esta medida cautelar, o governo de Antonio Anastasia é obrigado a pagar o piso aos professores, apesar deste governo poder recorrer à decisão do STF.

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