Da Redação, com informações do movimento Brasil pela Vida nas Florestas
Cerca de 300 pessoas ocuparam a Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e o novo Código Florestal. No domingo, dia 17 de julho, manifestantes de diversas organizações da causa ambiental saíram em passeata pela avenida, com o intuito de pressionar o poder público.A construção da usina de Belo Monte, na região do Estado do Pará, foi aprovada ano passado pelo Governo Federal. Segundo o movimento Brasil pela Vida nas Florestas, a usina produzirá, em média, apenas 39% dos 11 mil MW prometidos. Além disso, vem causando diversos atentados contra os direitos humanos, expulsando comunidades da região, gerando a perda de casas, empregos e terras.
Os problemas ambientais são de diversas ordens. Entre eles, um alagamento de cerca de 640 Km² - área maior que a cidade de Curitiba – implicará no desaparecimento de 273 espécies de peixes, além de apodrecimento da matéria orgânica. Cerca de 100 km de rio secarão, afetando as comunidades indígenas, ribeirinhas e agricultores com a perda da pesca e ocasionamento de doenças, entre outros.
A outra pauta de protesto, o novo texto do Código Florestal, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PC do B), permite o desmatamento de uma área três vezes maior que o estado de São Paulo e absolve multas de quem desmatou ilegalmente antes de 2008, sem exigir reflorestamento. Além disso, flexibiliza as fiscalizações do governo federal e por isso tem sido alvo de diversos protestos.
A outra pauta de protesto, o novo texto do Código Florestal, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PC do B), permite o desmatamento de uma área três vezes maior que o estado de São Paulo e absolve multas de quem desmatou ilegalmente antes de 2008, sem exigir reflorestamento. Além disso, flexibiliza as fiscalizações do governo federal e por isso tem sido alvo de diversos protestos. 
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