 Diário Liberdade - Massivas manifestações enchem a capital do país, com confrontos contínuos e o Parlamento ameaçado pela ira popular.Atenas arde em protestos contra o novo plano de ajuste e o aumento do endividamento do país, depois de que o Parlamento burguês aprovou os novos cortes de 78,400 milhões de euros exigidos pela UE e pelo FMI, possibilitando uma "ajuda" de 12.000 milhões. A quarta greve geral do ano, desta vez de 48 horas, concluiu, mas milhares de pessoas continuam ocupando a praça Sintagma, em frente ao parlamento, e enfrentando a violência policial, que já fez mais de meio milhar de pessoas feridas. A luta estende-se por todo o centro de Atenas, convertido num campo de batalha do povo contra o capital, empenhado em devastar o país. Algumhas imagens mostram a polícia defendendo a sede parlamentar burguesa e uma coluna de fumo saindo do Ministério da Economia, vítima dos protestos de um povo farto de ataques aos serviços públicos e direitos laborais e sociais conquistados com décadas de lutas operárias. Os bancos são outro alvo da indignação popular contra as medidas de ajuste. Ao menos uma sede do Eurobank em Atenas ardeu na noite de hoje, tal como uma sede dos correios. O apoio à greve geral de 48 horas foi de 80%, com manifestações não apenas na capital, mas também em cidades como Tesalónica (6.000 pessoas). Sedes dos partidos responsáveis pela aprovação do novo "resgate" foram atacadas, como aconteceu em Chania, onde o local do PASOK foi destruído. |
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