Projeto de lei prevê transformar assédio moral em acidente de trabalho


Como assim? Daqui a pouco racismo, homofobia, machismo, tudo será acidente de trabalho?


Da TV Tem
 
Assédio moral no trabalho. Um projeto de lei que está para ser votado pelos deputados, em Brasília, quer transformar este tipo de comportamento, tão prejudicial à vítima, em acidente de trabalho. Em casos mais graves, a previdência social já reconhece os danos psicológicos e emocionais sofridos pelo trabalhador.
A forma como o homem, que prefere não se identificar, era cobrado na empresa em que trabalhava fez com que ele entrasse com uma ação de assédio moral na justiça. O drama no emprego passou a prejudicar até as relações pessoais dele. E trazer sintomas de depressão.
As exigências com ironias são apenas uma das formas de se cometer o assédio. Outra bem comum é promover o boicote ao trabalho do funcionário. E qual seria o perfil de quem comete o assédio moral? Normalmente é entre níveis hierárquicos diferentes, mas isso não é regra.
De acordo com psicólogos, é preciso analisar a frequência com que os atos acontecem e ver não só o que é feito, mas a forma de dizer. Um superior, por exemplo, que tem necessidade de mostrar autoridade a todo momento, que duvida dos funcionários frequentemente e faz ameaças de mudanças nas condições de trabalho, está cometendo o assédio. E o trabalhador tem que ficar atento.
Essa atitude dos colegas de trabalho pode ser sem má intenção? De acordo com a psicóloga Regina Furigo sim, mas em grande parte das vezes. São atitudes bem diferentes de quem quer produtividade. E a posição da empresa nessa hora? Tanto pode perceber e tentar sanar o problema, como fazer vista grossa até mesmo por um comodismo, para não ter que substituir o funcionário problemático.

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