Justiça concedeu habeas corpus nesta segunda (21).Protesto terminou com 12 pessoas presas e um menor apreendido.
O Tribunal de Justiça determinou nesta segunda (21) a soltura dos 13 manifestantes presos durante um ato contra o presidente Barack Obama na última sexta-feira (18), no Centro do Rio. Entre os presos, havia um menor de idade.
De acordo com a assessoria do TJ-RJ, o desembargador Claudio Del’Orto acatou o pedido de habeas corpus. Na sexta, manifestantes jogaram um artefato incendiário no consulado americano e a polícia precisou intervir. A Polícia Civil informou que um vigilante do consulado americano sofreu queimadura após ter sido atingido por um coquetel molotov. O vigilante ferido recebeu atendimento e prestou depoimento na 5ª DP (Centro).
No sábado (19), os manifestantes foram levados para presídio em Água Santa, no subúrbio e para o presídio em Bangu, na Zona Oeste do Rio. O menor foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Protesto de 'caráter pacifico', diz PSTU
A assessoria de imprensa do PSTU, partido organizador do protesto, informou, neste sábado, que divulgou um comunicado no qual reafirma o caráter pacífico da manifestação e que nenhum militante do partido organizou ou participou do ataque.
Agentes do Esquadrão Antibombas e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) fizeram uma perícia no entorno do consulado americano. Segundo o coronel Lima Castro, relações públicas da Polícia Militar, os manifestantes estavam bastante “exaltados”. Policiais do Batalhão de Choque e do 13º BPM (Tiradentes) reagiram para "conter os ânimos dos manifestantes”, disse o coronel. Segundo a PM, a situação no consulado já está sob controle.
Márcia Lopes, da direção do PSTU no Rio de Janeiro, negou que os manifestantes tenham jogado um coquetel molotov contra o consulado. “A polícia reagiu com violência contra um protesto pacífico”, disse ela ao G1.
Ela afirmou, no entanto, que houve fogo durante a manifestação. “Teve fogo vindo da polícia. Se isso [o coquetel molotov] aconteceu foi coisa de infiltrado. Não era a orientação do partido”, disse ela.
“Nossa intenção era protestar contra o Obama, contra a presença de tropas brasileiras no Haiti e contra esse ataque que está para acontecer na Líbia”, disse ela.
"Por tradição, fazemos manifestação e não concordamos com qualquer tipo de violência. Não queremos desmoralizar nossos atos", afirmou o assessor do partido, Rodrigo Noel.
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