"Eu em lugar de armas, acho melhor optar pela busca de amigos, estou seguro que muitos governos estão de acordo em buscar uma fórmula política, em vez de mandar armas e tanques contra o povo líbio, por que não enviamos uma comissão de países amigos que advoguem de maneira pacífica pela solução do conflito?", expressou o presidente venezuelano.
O chefe de Estado ressaltou que sobre este país foi tecido "uma rede de mentiras" por parte de diversos meios internacionais, cuja risco não só radica em uma possível guerra civil, mas em uma invasão por parte dos Estados Unidos que "não significará mais que uma catástrofe".
Neste sentido, afirmou que o Governo venezuelano tratou de se manter "na linha da prudência" e reiterou que como um presidente democrático faz um chamado à comunidade internacional para que "atuemos politicamente, com todo respeito e que não nos deixemos levar pelos tambores da guerra".
"Estou seguro de que os Estados Unidos estão exagerando e distorcendo as coisas para justificar uma invasão na Líbia (...) Disseram hoje que estão prontos para apoiar as forças opositoras e que não descartam uma opção militar. Estão enlouquecidos pelo petróleo líbio", criticou.
Lembrou que seu Governo também foi objeto destes "golpes internacionais". Declarou que sem interesse em se intrometer na situação interna, "advogamos por uma solução pacífica e pela paz em todo o mundo árabe".
Por outro lado, reiterou seu repúdio à posição vem mantendo o Governo estadunidense quanto ao tema, que "por um lado condena a violência" e por outro "mete as mãos pelo petróleo".
"Já os Estados Unidos disseram que estão prontos para invadir a Líbia e quase toda a Europa está condenando a Líbia (...) metem as mãos pelo petróleo (...) eu me pergunto por que não condenam Israel que causou tantas mortes ao povo palestino? Quem condena os Estados Unidos por um milhão de mortos no Afeganistão e no Iraque", perguntou
O presidente Chávez recordou que seu objetivo é "advogar pela paz, essa a que chega sem canhões, sem explosões, sem bombas nem manifestações" e que será um indício da preparação para "a paz verdadeira" não só na Líbia, mas em todo o Oriente Médio.
TeleSUR/ lp /YR
Traduzido para Diário Liberdade por Lucas Morais
Fonte: Diário Liberdade -- http://t.co/ORqaefQ
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