Engenharia da UFRGS é a que mais sofre com atrasos do Reuni


O Departamento de Engenharia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), que congrega 13 cursos de graduação, é o que enfrenta mais problemas até agora com a aplicação do Reuni. A implantação de novos laboratórios ainda não ocorreu. Os novos cursos, prometidos em 2007, também sequer foram aprovados pelo Conselho Universitário.

  • Marcos Nagelstein/UOL
    Obras fazem parte do cotidiano do campus do Vale da UFRGS
O reitor da UFRGS, Carlos Alexandre Netto, promete que até o final de 2013 a área terá 180 novas vagas nos vestibulares da universidade e que os dois novos cursos estarão funcionando normalmente. Mas ele reconhece que haverá dificuldades para a implantação.
O plano da UFRGS é praticamente dobrar a formação de profissionais, dos atuais 480 por ano para cerca de 900 num prazo de três anos.
Mas a construção de um novo prédio no Campus do Vale, orçado em R$ 7,4 milhões e com sete mil metros quadrados de área construída, não deve sair tão cedo.
Além disso, cerca de 60% da verba destinada a equipamentos e laboratórios foi utilizada em quase quatro anos de programa. “O grande desafio é formar com qualidade”, explicou o vice-diretor da Escola de Engenharia da UFGRS, Carlos Eduardo Pereira sobre o atraso no cronograma. A obra, segundo a reitoria, também esbarrou no licenciamento ambiental da prefeitura.

Hospital

A construção do Hospital Odontológico, o primeiro em uma universidade pública no Brasil, também atrasou. Prometido em 2007, somente em abril deve começar a ser construído.
Com 150 consultórios, poderá atender 450 pacientes por dia com serviço de pronto-socorro e procedimentos como limpeza, restaurações, colocação de próteses e cirurgias. A implantação, entretanto, deve se estender pelo menos até o final de 2013.
No campus do Vale, prédios equipados com laboratórios modernos, um novo restaurante universitário com 3,2 mil metros quadrados de área e uma casa do estudante com capacidade para 600 pessoas, entre mais de uma dezena de obras, prometia mais conforto para pesquisadores, estudantes da graduação e professores. Nada, entretanto, ainda saiu do papel.

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