A diferença entre liberdade de expressão e racismo

Hoje recebi um link de um jornalista que defendeu o estudante da UFRGS, que defendia o determinismo biológico.


O jornalista se debruça no ponto ‘liberdade de expressão’, onde a universidade é autoritária ao punir o ‘pobre e ousado estudante’. Ousada sou eu, esse cara, é doente.

É doente defender um posicionamento que excluiu, explorou e matou milhões de seres humanos.

As pessoas que defendem isso são exatamente o tipo de gente que jamais sofreu nenhum tipo de discriminação, que acusa o negro de vitimização, que não reconhece que a pobreza nesse país tem cor e ela é negra.

É muito fácil justificar o determinismo, baseando na nossa historiografia eurocêntrica, pois o jornalista abertamente declara os povos africanos como atrasados e sem valores culturais.

Venho pesquisando exatamente a aplicabilidade das teorias raciais difundidas no Brasil no século XIX e não consigo admitir esse tipo de declaração de um homem público, como declara o autor dessa matéria. Assim como este defende a liberdade de expressão nos meios acadêmicos, me expresso livremente para considerar Luiz Carlos da Cunha racista.

Os comentários, condenam as ‘ditaduras das minorias’, onde certamente pensam que o negro deve mais ficar quieto, sem manifestar a sua ojeriza frente a este eurocentrismo assumido.

Agora só faltam nos dizer que precisamos respeitar Hitler, porque ele sabia exatamente os lugares que cada raça ocupavam na sociedade dele.

Lembro as más línguas, que o nazismo foi condenado pela ONU, logo após a segunda guerra mundial, pois seu víeis ideológico é violento, autoritário e excludente.



É sim, necessário o direito da livre expressão, mas é preciso discernimento, em primeiro lugar.

Disponívem em http://letthyssia.blogspot.com/2011/07/hoje-recebi-um-link-de-um-jornalista.html

0 comentário(s):

Postar um comentário

Deixe sua sugestão, crítica ou saudação juntamente com seu contato.

 

© 2009-2012 movimento contestação